the big bagel theory

Nós sempre queremos aquilo que não temos. Mas só enquanto não temos! A partir do momento que passamos a ter, já era. Essa magnífica conclusão foi obtida através de uma receita de bagel. Juro que isto vai fazer sentido. Pelo menos vou tentar fazer com que isso faça sentido. Eu vou explicar.

Ontem eu abri minha geladeira para buscar minha janta. Cheia de coisas, mas eu não queria nada que estava ali. Acabei comendo mesmo assim. A fome venceu.

Hoje acordei com uma vontade gigantesca de comer bagels no café da manhã. Bagels, para quem não conhece, é um pão em formato de rosquinha. Muito popular nos Estados Unidos, especialmente nas ruas de Nova York. De Nova York. Aqui em São Paulo não encontramos em qualquer lugar. Mas eu (ainda) quero mesmo assim.

bagelrecipes.net

Plain Bagel

Fui atrás da receita e achei no Bagels Recipe. Estou com ela aqui, impressa, para que eu possa tomar uma providência a respeito assim que possível.

Mas a verdade é que eu entrei numa viagem muito maior do que a simples vontade de querer comer algo que eu dificilmente vou encontrar.

Nesta maratona toda, eu, por algum motivo, resolvi dar um significado além do simples significado. Numa analogia, a princípio manca, coloquei o bagel no papel do meu objetivo principal atualmente. Claro que com o correr dos pensamentos, o bagel se transformou em diversos outros objetivos.

A minha geladeira era minha história até agora. Todas as coisas que tenho dentro dela são minhas. Eu comprei porque gosto e quero tê-las ali. Essas coisas são minhas conquistas.

A receita do bagel é a minha oportunidade de guardar mais uma coisa na minha geladeira.

Eu quero meu bagel de qualquer jeito. Neste momento ele pode ser plain. Assim que eu conseguir o plain bagel eu vou querer partir para o sesame bagel, que no fundo é o que eu realmente quero. Depois, quem sabe, eu não corro atrás do multi grain bagel.

Faça isso você também. Corra atrás do seu bagel!

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